sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O FINAL DA ERA PELÉ

       REI DO FUTEBOL ENCERROU A CARREIRA NOS ESTADOS UNIDOS

O dia 1º de outubro marca, em 1977, a despedida de Pelé (foto) dos gramados. Que dizer: quase despedida, porque ele ainda compareceu a umas “despedidas”, no continente asiático. Mas a que valeu mesmo, com TV para todo o mundo assistir, foi no Giants Satadium, em Nova Yok, nos Estados Unidos, com 77.891 expectadores.
Naquele dia, o Cosmos fez 2 x 1 sobre o Santos, com gols do peruano Ramon Mifllin, aos quatro, e de Pelé, os 42 minutos, ambos do segundo tempo. O Pixe abriu o palcar, aos 14 minutos da etapa inicial, por intermédio de Reinaldo, no jogo apitado por Gino Hipólito, auxiliado por Tonny Nobile e Tim Rossi.
O Santos, usando camisas, calções e meiões brancos, formou com: Ernani; Fernando, Joãozinho, Alfredo e Neto; Zé Mario. Carlos Roberto e Aílton Lira (Pelé); Nílto Batata, Rubens (Bianchi), e Reinaldo (Juari). O Cosmos, com camisas verdes, calções brancos e meiões verdes, foi: Messing; Nelsi (Hunter), Roth, Carlos Alberto Torres (Bob Smith) e Rildo (Formoso); Garbett (Vitor) e Franz Beckenbauer; Tony Field (Ord), Chinaglia, Pelé (Miflin) e Hunt (Oliveira).
O detalhe da partida foi que o árbitro a encerrou no exato momento em que Pelé ia fazer o gol de igualdade do placar, já vestindo a camisa 10 santista. Foram 22 anos de reinado nos gramados, encerrados com as homenagens do governo brasileiro, levadas pelo chanceler Azeredo da Silveira, e com o presidente norte-americano, Jimmy Carter, sendo represetado pelo filho Jeff.
Emocinado, Pelé recebeu, no gramado, os cumprimentos de todos os ateltas e personalidades convidadas. Ao fazer a saudação de despedida (foto), pediu ao mundo para não esquecer que a paz e o amor ao próxio eram muito importantes e, repetindo 1969, quando marcara seu milésimo gol, que não se esquecessem, também, das crianças.
Os jogadores satistas mais jovens entraram em campo levando máqinas fotográficas, para registrarem o momento. Os do Cosmos tiveram seus nomes anuncidos por um alto-falante. Na vez de Pelé, a congratulação foi tamaha, que todos os protocolos foram abandonados. O gol de dele foi cobrando falta, de fora da área, a uns 30 metros de distância. No intervalo, quando chovia, Pelé tirou a camisa do Cosmos e a presentou ao seu pai, Dondinho, de quem era fã e dizia sempre que jogara muito mais bola do que ele. De sua parte, Donginho beijou o 10 e envergou a jaqueta.
No segundo tepo, Pelé fez de tudo para marcar (foto) seu último gol pelo time que o consagrou, mas o árbritro não o deixou. Ao final da partida, entregou a camsia usada ao seu descobridor, o tabém ex-jogador Waldemar de Brito. Assim que começou a dar a volta olímpica, carregado, nos ombros, pelos companheiros, o serviço de alto-falantes do estádio tocou a “Valsa da Despedida”.
Dias depois, Pelé jogou em Cosmos 3 x 2 Seleção Japonesa, no lotado Estádio Nacoinal de Tóquio,com capacidade para 65 mil pessoas. Assim que ele saiu de campo, a casa ficou às escuras, só coms um holofote ligiado e lhe seguindo. No trecho final até os vestiários, Pelé voltou a ser carregado nos ombros, pelos colegas. A excursão de despedida previa, ainda, jogos em Pequim e Xangai, na China, e em Calcutá, na Índia. Depois, Pelé, ainda, fez alguns jogos amistosos, em benefício de causas sociais.Num deles vestiu a camisa do Flamengo, jogando ao lado de Zico, que foi o principal atleta do futebol brasileiro, depois que ele parou. Pelé, uma lenda que encanta até quem só ouviu falar de sua genialidade.     

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